Sobre o Backtrack

É um termo utilizado para descrever a necessidade, obrigatória ou não, de voltarmos a partes do mapa que já visitamos em um jogo. Muitas vezes ele é utilizado de forma pejorativa, mas trata-se de uma mecânica fundamental dos Metroidvanias.

Me chamo Dori Prata, sou um apaixonado por videogames há mais de 30 anos e há mais de uma década ganho a vida escrevendo sobre esta mídia.

Hoje sou o principal responsável pelo Backtrack, mas eventualmente conto com a colaboração de voluntários.

Seu nome é Samus Aran e além de ser a protagonista da série Metroid, ela é uma das principais personagens do mundo dos games. Para explicar melhor a sua importância, deixo aqui um trecho da abertura do Metroid Prime, para GameCube.

"No vastidão do universo, a história da humanidade é apenas um lampejo de luz vindo de uma estrela solitária. A vida de uma pessoa pode se perder no espaço e no tempo. Mas entre as estrelas existe uma luz que queima mais forte do que outras. A luz de Samus Aran. Suas batalhas se estendem além de sua vida e estão gravadas na história."

Este é um cenário do Castlevania: Symphony of the Night, jogo lançado no Japão pela Konami em 1997 e que acabou se tornando o responsável por dar origem ao termo Metroidvania. Portanto, nada mais justo do que ele figurar em quase todas as páginas do Backtrack.

Caso você tenha alguma crítica, sugestão ou queira ver o seu artigo ou review publicado no Backtrack, basta entrar em contato conosco através do formulário de contato. Toda ajuda será muito bem-vinda!

Fique a vontade para utilizar o nosso formulário de contato para fazer qualquer pergunta sobre o site, os Metrodvanias ou os jogos que pertencem a este gênero.

Dentro do possível responderemos a todos e se a dúvida for pertinente aos outros leitores, ela será adicionada à esta sessão.

Sobre os Metroidvanias

Basicamente, é um estilo de jogo onde devemos encontrar itens, equipamentos ou habilidades para podermos prosseguir na história.

O termo é uma fusão das palavras Metroid e Castlevania, tendo passado a ser utilizado após o lançamento do Castlevania: Symphony of the Night. Embora não fosse o primeiro Castlevania a contar com elementos de exploração, foi ele que se tornou uma referência.

Para mais detalhes sobre o gênero, visite a nossa página dedicada a ele.

O jogo conhecido como o pai do gênero é o Xanadu: Dragon Slayer II, que foi lançado pela Nihon Falcom em 1985.

Por lá ele fez tanto sucesso que títulos posteriores com as mesmas características eram chamados de Xanadu. Porém, isso mudou em meados da década de 90, quando adotou-se o termo Metroidvania.

De maneira resumida, nenhuma. Algumas pessoas preferem chamar este tipo de jogo como Igavania em referência a Koji Igarashi, um dos principais responsáveis pelo Castlevania: Symphony of the Night.

Nascido em 17 de março de 1968, Koji "IGA" Igarashi iniciou sua carreira profissional no início da década de 90 como programador na Konami.

Com o passar dos anos o japonês foi alcançando cargos mais importantes na desenvolvedora, até participar da criação da sua obra-prima, o Castlevania: Symphony of the Night. No jogo ele atuou como programador, roteirista e diretor assistente.

Depois IGA se tornou o produtor da série, permanecendo nela até o lançamento do Castlevania: Harmony of Despair, o que aconteceu em 2011. A sua saída da Konami foi anunciada em 2014, quando cofundou a Artplay e onde desde então tem trabalhado no Bloodstained: Ritual of the Night.

Embora alguns fãs mais puristas não gostem muito de admitir isso, o gênero conseguiu migrar par a terceira dimensão e hoje temos vários bons Metroidvanias 3D. Alguns bons exemplos são a série Batman Akham, a espetacular Metroid Prime e mais recentemente, o God of War (2018 )para PlayStation 4.

Esta é uma pergunta muito difícil de ser respondida e que provavelmente terá respostas diferentes dependo da pessoa a quem seja feita.

Só para ficar no que foi lançado mais recentemente, podemos citar o Guacamelee!, o Ori And The Blind Forest, o Axiom Verge ou o Strider como exemplos de ótimos títulos que seriam capazes de agradar qualquer jogador.

Porém, para não ficar em cima do muro, eu escoleria o Castlevania: Symphony of the Night, jogo que considero ter envelhecido muito bem e que foi o responsável por fazer eu me apaixonar pelos Metroidvanias.

TOP