Depois de uma boa, mas curta primeira temporada, a Netflix recentemente presentou os fãs da franquia Castlevania com a tão aguardada continuação para a sua série de animação e não tem sido difícil encontrarmos pessoas defendendo a opinião de que eles conseguiram melhorar a adaptação em todos os aspectos.
Com um enredo mais interessante e personagens bem mais complexos, a segunda temporada já tem deixado muita gente com vontade de mais e ao ser questionado sobre quais jogos eles poderiam adaptar no futuro, o produtor Adi Shankar revelou que existe a possibilidade de um dos maiores clássicos da indústria ser o escolhido.
“Acho que para as pessoas da nossa faixa etária específica, é o Symphony of the Night. Era o PlayStation 1, era um gigantesco salto tecnológico à frente. É a história do Alucard, então trata-se de um desvio de sermos sempre um Belmont com um chicote. Se você olhar para a linha do tempo do Castlevania, o universo do jogo contra o universo cinematográfico — o Symphony of the Night aconteceu bem mais adiante. Mas seria como se você fizesse o Capitão América: O Primeiro Vingador e então no segundo filme você fizesse o Guerra Civil.”
Tudo bem, essa questão da cronologia realmente seria um problema, então o mais natural seria uma adaptação do Symphony of the Night acontecer só daqui a um bom tempo, depois que outros arcos da mitologia da franquia fossem abordados. Outra possibilidade seria a animação dar um belo salto no tempo ou partir para histórias paralelas (o que prefiro) e ao ser perguntado sobre isso, Shankar preferiu desviar o assunto para o protagonista dos jogos Aria of Sorrow e Dawn of Sorrow. Afirmando gostar muito do Soma Cruz, o produtor disse ainda que a sua história se encaixa perfeitamente com o que a animação vem fazendo por contar com uma profunda carga dramática.
Caso não conheça os jogos que foram lançados respectivamente para o Game Boy Advance e para o Nintendo DS, neles temos vários elementos da jogabilidade do Symphony of the Night e suas histórias se passam no futuro, vários anos após o Dracula ser derrotado em uma batalha que aconteceu em 1999. O personagem citado por Adi Shankar é um adolescente que seria a reencarnação do vilão e que com a ajuda de aliados precisa evitar se tornar o Senhor das Trevas.
Já em relação a uma adaptação do Symphony of the Night, eu nem tenho como descrever o quanto gostaria de ver isso acontecer. Na sexta-feira passada a Konami trouxe o jogo para o PlayStation 4 através da coletânea Castlevania Requiem: Symphony of the Night and Rondo of Blood e após revisitar este que sempre considerei um dos melhores jogos já feitos, pude confirmar o quão fantástico ele continua sendo, mesmo mais de 20 anos após o seu lançamento original.
Fonte: IGN.